Toni Morrison

“Se você encontrar um livro que realmente queira ler, mas ainda não foi escrito, você deve escrevê-lo”, disse uma vez Toni Morrison. Em 5 de agosto de 2019, o mundo teve que se despedir de uma das maiores escritoras de todos os tempos. Dona de muitas obras intensas e comoventes, ela expressou a vivência de mulheres negras norte-americanas ao longo de sua vida. Os romances de Toni Morrison sempre abordaram mulheres negras com personalidades fortes, histórias de vida marcantes, semelhantes à sua.

Em 1993, Toni foi consagrada como uma das melhores escritoras norte-americanas dos últimos tempos, recebendo o Prêmio Nobel da Literatura. Ao todo, publicou 11 romances durante sua jornada, entre eles Amada, que ganhou o Prêmio Pulitzer em 1988.

Toni Morrison nasceu em 1931, na casa de uma família de classe média baixa, em Ohio. A segunda de quatro filhos do casal Ramah e George Wofford. Foi registrada com o nome de Chloe Ardelia Wofford, adotando o nome Toni Morrison posteriormente. Ao tornar-se escritora, foi na Random House, uma das principais editoras de língua inglesa do mundo, que conseguiu fortalecer a literatura negra nos Estados Unidos, com publicações de autores e autoras como a filósofa Angela Davis e o escritor Henry Dumas.

Começou a dedicar-se às histórias de ficção na Universidade de Howard, na época em que fazia parte de um grupo de poetas, escritores e escritoras. Apresentou um conto sobre uma garota negra que sonhava ter olhos azuis, que serviu de base para o seu primeiro romance completo e um dos mais famosos, O Olho Mais Azul, publicado em 1970, considerado um dos grandes livros contra o racismo. Toni uma vez disse que suas obras tratavam do acesso igualitário entre homens e mulheres, do poder em abrir portas.


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