Tia Ciata

Quem é Tia Ciata?
Nascida no Recôncavo Baiano, em 1854, Hilária Batista de Almeida ainda jovem participou da fundação da Irmandade da Boa Morte e foi iniciada no Candomblé, na Casa de Bambochê da nação Ketu. Mudou-se para o Rio de Janeiro e continuou seus preceitos do santo, mais tarde tornou-se a primeira dama das comunidades negras da Pequena África e uma das responsáveis pela sedimentação do samba carioca.

Quais foram as suas contribuições para seu campo de atuação?
Tia Ciata trabalhava constantemente a favor da comunidade negra, sempre deixando sua casa de portas abertas para incentivar, sobretudo, a cultura afro-brasileira. Com essa abertura, ela reunia músicos e compositores amadores para o que viria a se registrar como o samba carioca, ao lado de Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, entre outros, numa época em que as rodas de samba eram proibidas. Assim, no final de 1916, “Pelo Telefone”, o primeiro samba registrado, foi composto na casa da Tia Ciata e tornou-se sucesso de Carnaval no ano seguinte.

Por que escolhemos homenageá-la?
A matriarca do samba carioca foi símbolo de luta e resistência numa época em que esse gênero musical era marginalizado. Seu legado representa o papel indispensável das mulheres negras no patrimônio cultural brasileiro e na valorização da identidade negra. Seu acolhimento a músicos, compositores e artistas ajudou a criar um legado que nunca foi esquecido.


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