Rachel de Queiroz

A escritora cearense, nascida em Fortaleza, foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977. Ainda criança, viveu a seca de 1915, que seria tema de seu primeiro livro, denominado O Quinze, que foi lançado em 1930. Ela migrou com a família primeiro para o Rio de Janeiro e, depois, para Belém (PA), tendo vivido também em Alagoas, onde ficaria amiga dos escritores Graciliano Ramos e José Lins do Rego.

Sob orientação da mãe, se aprofundou nas leituras. Era apaixonada por autores nacionais e estrangeiros, principalmente franceses. Publicou seu primeiro texto aos 17 anos no jornal O Ceará, usando o pseudônimo (nome artístico) Rita de Queluz. O texto era tão bom que a convidaram para escrever regularmente para a publicação, tornando-se a responsável pela página de literatura do jornal. O Quinze, cuja publicação inicial foi paga com recursos próprios e teve tiragem de mil exemplares, chamou a atenção dos críticos.

Ao longo da vida, Rachel colaborou com diversas revistas e jornais e recebeu muitos prêmios e condecorações. Entre seus livros mais célebres está Memorial de Maria Moura, que conta a saga da jovem nordestina que liderou um bando de homens armados e foi adaptada para a TV, sendo exibida em mais de 15 países.

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